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Lema da Ordem:
Laudare, Benedicere, Praedicare.

Sobre a Ordem Dominicana

“Sabemos que nossa Ordem, desde o início, foi especialmente instituída para a pregação e a salvação das almas. É por isso que nosso esforço deve tender principalmente a nos tornar capazes de ser úteis à alma do próximo. A esse fim específico estão intimamente ligados o ensino e a defesa da verdade da fé católica, tanto pela palavra, nas aulas, quanto por numerosos escritos. Devemos, portanto, perseguir esse fim pregando e ensinando a abundância e a plenitude de nossa contemplação, seguindo o exemplo de nosso Pai São Domingos que, para ganhar almas, só falava com Deus ou de Deus” (Constituições da Ordem dos Frades Pregadores).

São Domingos (1170-1221) era cônego regular e tinha 33 anos quando, durante uma viagem ao Languedoc, então infestado pelos hereges albigenses, percebeu que o anfitrião com quem iria passar a noite era herege. Imediatamente, ele se propôs a convertê-lo e, após uma noite de discussão, conseguiu. Os historiadores consideram esse episódio como uma das grandes etapas da vida de São Domingos. Pouco a pouco, a Providência levou o santo a se dedicar à conversão dos hereges e a fundar a Ordem dos Frades Pregadores, instituída desde o seu nascimento para a pregação doutrinária contra a heresia.

Encontrar o ideal apostólico em pleno século XIII foi a genialidade de São Domingos, que permitiu relançar a ação missionária em toda a cristandade e além dela. Mas qual é esse ideal apostólico? Para São Pedro, o ministério consiste primeiro na oração, depois na pregação: a administração dos sacramentos vem em segundo lugar, como algo secundário, uma parte, por assim dizer, material, que muitas vezes os apóstolos deixavam aos diáconos para o batismo, ou aos padres para o batismo e os outros sacramentos” (Padre Emmanuel, Tratado do Ministério Eclesiástico, cap. 2) . Essa é a vida dominicana: “Nos dedicaremos inteiramente à oração e ao ministério da palavra” (At 6, 4) “Contemplar e transmitir aos outros o que se contemplou” (lema da Ordem Dominicana).

O Convento de La Haye-aux-Bonshommes

Os dominicanos tradicionais de Avrillé (França), fiéis à Declaração do Arcebispo Lefebvre de 21 de novembro de 1974, obtiveram seu convento em 22 de agosto de 1974, quando o local foi comprado pelo Movimento da Juventude Católica da França, com a intenção de servir às atividades desse movimento apostólico junto à juventude. No entanto, rapidamente se constatou que o local não era adequado (devido sobretudo às importantes obras necessárias), e o M.J.C.F. considerou revender os edifícios, enquanto a Comunidade Urbana de Angers, por sua vez, se propunha a expropriá-los. Uma comunidade religiosa em formação, composta por antigos animadores da M.J.C.F., propôs-se então a retomar o local. Assim, em 14 de agosto de 1979, a cerimônia religiosa foi novamente celebrada por cinco frades dominicanos sob as abóbadas da igreja, após dois séculos de interrupção.

As Origens

Em 1170, após o assassinato de São Tomás Becket por partidários de Henrique II da Inglaterra, o rei, desejando penitência e partilhando o apreço de sua mãe pelos grandmontenses, favoreceu a fundação de um mosteiro dessa Ordem em Anjou. No domínio de “La Haye du Roi”, próximo de Angers, os senhores Raoul e Estêvão de Veo criaram uma pequena “cella” com generosas doações do rei. Logo o povo passou a chamá-la de “La Haye-aux-Bonshommes”, pelo nome popular dos monges grandmontenses, conhecidos por sua caridade.

O mosteiro distinguia-se por acolher monges leprosos, o que explica a existência de uma capela anexa do século XII. Em 1186, o papa Urbano III colocou-os sob sua proteção. Mais tarde, em 1317, La Haye tornou-se priorado; e em 1345, Pierre Roger de Beaufort — futuro papa Gregório XI, o último de Avinhão e restaurador da Sé em Roma — foi nomeado seu prior titular ainda criança.

No século XVII, Claude Ligier, capelão do rei e do duque de Orléans, reconstruiu o priorado, dotando-o da atual fachada e edificando para si uma residência próxima, hoje chamada “prieuré de la Haye-aux-Bonshommes”. O antigo priorado, por uso popular, passou a ser chamado de “abadia” e depois “convento”.

Suprimida a Ordem em 1772, restavam apenas quatro monges. Em 1791, os bens foram vendidos como nacionais, cabendo a fazenda ao revolucionário Desvallois. Foi em suas terras que, em 1794, se consumou o fuzilamento dos mártires de Avrillé — lugar desde então conhecido como Champ-des-Martyrs, o Campo dos Mártires.

O encontro com a Tradição Católica!

Pe. Innocent Marie e D. Galarreta

Rev. Pe. Innocent Marie, o antigo prior com o Bispo A. de Galarreta FSSPX (agosto, A.D.2000)

Ordenação subdiaconal do Ir. Geraldo Maria, O.S.B.

A cerimônia, presidida por S.E.R. Dom Tomás de Aquino, ocorreu no dia de hoje (01/03) no Convento Dominicano de Avrillé, sendo o subdiaconato conferido a um irmão beneditino, um dominicano e dois seminaristas da Companhia dos Apóstolos de Jesus e Maria.

Carta de Dom Lefebvre à Revista dos Dominicanos: O Sal da Terra

“Nossos fiéis têm necessidade de estudos sérios sobre o erro do ralliement de Dom Gérard, sobre o erro do sedevacantismo e sobre a legitimidade das consagrações [de 1988].”

Mons. Lefebvre, 2 de setembro de 1990

(Carta enviada ao Le Sel de la terre, reproduzida no N° 80 da revista).

A Vida Dominicana

O Dominicano é:

Padre no intuito de imitar Nosso Senhor Jesus Cristo, que é o Sumo Sacerdote.

Religioso no intuito de ser padre mais perfeitamente, e de imitar mais corretamente Nosso Senhor Jesus Cristo pobre, casto e obediente.

Contemplativo no intuito de se nutrir em Deus, conhecer através da fé como Nosso Senhor nutriu a si mesmo pela contemplação de Seu Pai, face a face. Pregador no intuito de levar a missão da palavra.

Os principais objetos de devoção na Ordem são:

- o Santíssimo Sacramento;

- a Santíssima Virgem Maria, invocada especialmente em seu Rosário - que resume todo o evangelho e toda a doutrina cristã;

- rezar pelas almas do Purgatório.

Irmãos conversos tem um importante papel na Ordem.

Seu trabalho assegura o bom funcionamento do lado material da vida em comunidade: a cozinha, a sacristia, o oficio, o jardim, a lavanderia. Eles ajudam no seu lugar, no trabalho comum do apostolado, que eles suportam por sua vida de oração e trabalho consagrado a Deus, também tem outras tarefas (catecismo, hospitalidade...).

Como chegar?

Contemplar e dar aos outros o que foi contemplado: “Seu Pai Domingos, meu amado filho”, disse Deus a Santa Catarina de Siena, “desejoso de que seus irmãos não tenham outro desejo senão minha honra e a salvação das almas, pela luz da ciência. Esta é a luz que ele desejou para ser o principal objeto de sua Ordem... no intuito de extirpar as heresias que tinham surgido no seu tempo. SEU PAPEL ERA O DO VERBO, MEU FILHO ÚNICO...”

Observação: O site está em francês, mas é possível enviar o e-mail em português. Um irmão brasileiro (Frei Luís Bertrand) responderá. Para isso, identifique logo no início do e-mail que você é brasileiro.

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