TradTalk, o canal tradicional.

“Quem não estudar será um traidor ”. (Dom Marcel Lefebvre).

Quem foi Paul Chaussée? Paul Chaussée, nascido em 20 de novembro de 1932 na Valônia, Bélgica, e falecido em 2019, foi um en­genheiro que dedicou grande parte de sua vida à construção de máquinas e, após um período de agnosticismo, retornou à fé católica. Ele escreveu sobre temas relacionados à espiri­tualidade cristã, focando na importância da devoção mariana, da providência divina e da mensagem do Santo Sudário. Es­creveu diversos livros, como La Porte du Ciel, La Providence Divine du Coeur de Jésus e L’Ultime Message de Jésus-Christ, além deste, publicado postumamente e caridosamente cedido a nós pelo Rev. Padre Matthieu Salenave, que pôde assistir a esse valente cristão em seu leito de morte – fato ocorrido na Festa do Santo Sudário, sua tão cara devoção. “O Sr. Chaussé era um pensador refinado, do calibre de um Louis Veuillot. Ele teve o mérito de tornar acessível a todos essa questão delicada que acaba por aprisionar as mentes em uma espécie de gaiola de ferro” – Pe. Matthieu Salenave.

Quem foi Bernard Faÿ? Um grande resistente contrarrevolucionário, amigo de Dom Marcel Lefebvre, tendo sido um dos que solicitou ao mesmo Monsenhor que fundasse o Seminário de Écône e dado, a pedido do mesmo, uma série de conferências aos seus primeiros seminaristas. Um historiador de mão cheia, odiado pela maçonaria, sendo, ao mesmo tempo, seu maior historiador. Recebeu apoio de Marechal Pétain ― seu amigo pessoal ― que lhe deu pleno acesso aos arquivos confiscados das lojas maçonicas na França. É uma luz em meio às trevas da modernidade, trazendo a história com a verdade. Por que este livro é imprescindível? Por meio de um estudo altamente documentado, vemos a linha de ouro da revolução, a partir da qual podemos calcular o estrago que ela tem feito até hoje: Em 1770, a Declaração de Independência foi a primeira resposta a este apelo. Ela proclamava brevemente, mas com um tom grandioso, um catecismo moral e político. Sua novidade consistia em tratar como verdades universais e necessárias princípios até então discutidos e defendidos apenas por indivíduos isolados. Ela trouxe as ideias da Enciclopédia, de Rousseau e dos filósofos ingleses para o domínio do pensamento coletivo, dos sentimentos e da fé. Estados Unidos e França, demonstrados enquanto duas pinças do avanço revolucionário: A colaboração da França e dos Estados Unidos na elaboração e disseminação de uma doutrina democrática que conquistou corações e nações.

Quem foi Louis Jugnet? O professor Louis Jugnet, um grande filósofo tomista, “um dos mais nobres representantes do pensamento contra-revolucionário em nosso absurdo século XX” e professor de muitas gerações de estudantes. Pouco depois de sua morte, em 29 de outubro de 1973, foi fundada em Paris a Associação dos “Amigos de Louis Jugnet”. Entre seus membros, no Comitê de Honra, temos Mons. Marcel Lefebvre, Pe. Georges Delbos, M.S.C., Marcel de Corte, Louis Salleron, Gustave Thibon, Juan Vallet de Goytisolo, e tantos outros insignes resistentes! Allers foi um psiquiatra austríaco que viveu durante a primeira metade do século XX e se opôs à corrente de psicologia impulsionada por Sigmund Freud, estando ele mesmo entre os círculos mais importantes da psicologia da época, os mesmos em que Freud tomava parte. Do seu ponto de vista, os estudos de Freud mostravam uma “obsessão pelo inferior”, ou seja, transformavam o homem em um mero animal: "Se não puder dobrar os deuses de cima, comoverei o Aqueronte" (A interpretação dos sonhos, Livro fundamental para a Doutrina Freudiana, Sigmund Freud citando a Eneida de Virgílio). Podemos dizer que a obra de Allers é a pedra filosofal que falta para resolvermos boa parte das concepções errôneas da psicologia moderna, fundadas num profundo ateísmo ou gnosticimo à la new age. Rudolf Allers costumava dizer que “além da neurose existe apenas o santo” Então a forma de se colocar à frente desta tendência corrosiva em direção ao Hades é aceitar que somos criaturas. A autêntica saúde mental reside na santidade.

Quem foi Juan Donoso Cortés? Marquês de Valdegamas, foi um político, diplomata e teólogo espanhol, conhecido por sua defesa do intransigente do catolicismo e por suas críticas ao liberalismo e ao socialismo. Donoso Cortés argumentava que a crise da modernidade era, fundamentalmente, uma crise espiritual, e via a religião, como a única solução para restaurar a ordem social. O autor, diversas vezes citado em A Conjuração Anticristã e em diversos outros livros contrarrevolucionários, se revela um insigne e profundo defensor da fé católica. O Ensayo sobre el catolicismo, el liberalismo y el socialismo é a obra-prima de Juan Donoso Cortés, nascida a pedido de seu amigo Louis Veuillot. Neste tratado, que une filosofia política e defesa da doutrina católica, Donoso expõe a ação decisiva da Providência Divina na história universal e proclama a superioridade civilizadora da Europa cristã. Publicado em 1851, o ensaio destaca o dogma católico como a única força capaz de preservar a sociedade do caos, revelando as consequências mortais do abandono da fé em favor da idolatria da inteligência. Como Donoso alerta em suas páginas: “O mesmo que aqui se diz dos séculos pode dizer-se dos homens… Em busca de sofismas vêm as revoluções, e em busca de sofistas vêm os carrascos.” Deus foi o elemento que o materialismo obstinadamente tentou jogar para debaixo do tapete da história. Removendo Sua Providência, tem-se então um mundo em trevas e obscuridade, desolado e órfão. Donoso, pelo contrário, demonstra a benignidade divina como o fio de ouro da história, e a luta do bem contra o mal é o combate que todos temos o dever de ingressar.

Uma introdução ao tomismo: Um guia para todos! O tomismo, em particular, tem despertado, especialmente na últimas décadas, um interesse renovado, embora misturado com suspeitas e curiosas reticências. Esse interesse é indiscutível, uma vez que vemos pensadores importantes se dedicando a ele, dedicando seu trabalho a ele e declarando que vivem a partir da própria base dessa doutrina, não apenas entre historiadores e filósofos puros, para não mencionar teólogos eminentes, mas também em certos círculos científicos: psicólogos, psiquiatras, biólogos, médicos... Daí o interesse, para as pessoas que desejam se informar objetivamente, de uma boa iniciação geral, que não seja nem um trabalho de erudição, nem uma obra de vulgarização no sentido pejorativo do termo; que saiba ir ao fundo das questões, alcançar o essencial dos princípios, ao mesmo tempo em que permaneça clara e assimilável para o homem de bem.

Uma introdução à filosofia: “A filosofia não deve ser negligenciada pelos alunos do Instituto. Em primeiro lugar, por sua cultura pessoal – um motivo ao qual, graças a Deus, alguns não são insensíveis… Sem reflexão filosófica, acabamos com fantasias retóricas ou com a barbárie tecnicista (conferir o Admirável Mundo Novo de A. Huxley).” – Louis Jugnet. Perfeito para iniciantes tanto na política como na filosofia, Este livro é um guia essencial para todos que desejam navegar pelo complexo cenário político contemporâneo. O autor, confiável defensor da fé católica tradicional, oferece insights cruciais para evitar os perigos das polarizações de direita e de esquerda, permitindo que os leitores formem suas próprias opiniões com retidão.

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Oferecemos apenas o que é raro: Edições e traduções feitas com rigor e intenção formativa. Em contraste com o mercado saturado por materiais superficiais e bibliografia pobre, nosso trabalho busca elevar o padrão brasileiro de referência intelectual, abrindo ao público comum o acesso a obras centrais do pensamento contrarrevolucionário e do catolicismo tradicional. Cada livro é preparado com revisão cuidadosa, tradução fiel e diagramação precisa, de modo a atualizar o status quaestionis de muitas disputas teológicas e fornecer instrumentos sólidos para a defesa da fé de sempre, permitindo que qualquer fiel tenha em mãos bases reais para estudo sério e aprofundado.

Sobre Nós

O canal TradTalk foi iniciado em 2020, para discutir temas de interesse aos que desejam conhecer a história de nossa salvação pela ótica da Santa Tradição Católica, apoiando a posição de Dom Marcel Lefebvre.

O projeto nasceu com a intenção de fazer ventilar o pensamento católico tradicional em meio ao deserto que era a internet naquele tempo. No início, lançamos as bases de uma pequena bolha no Twitter, ponto de encontro para aqueles que ainda ousavam pensar segundo a Tradição. Em seguida, a partir de grupos privados que funcionavam, sem que o soubéssemos, como verdadeiros think tanks do catolicismo tradicional, passamos do estudo silencioso à apologética pública — consequência natural de quem aprende com seriedade: ensinar.

Desde então, buscamos lançar luz sobre os pontos mais difíceis da fé católica, sem diluí-los, mas enfrentando-os em sua integridade. Fizemo-lo por meio de podcasts, conferências, transmissões ao vivo, comentários sobre a atualidade e todos os instrumentos correntes que podem ser postos a serviço da defesa pública da verdade. O que começou como uma reação isolada tornou-se, ao longo dos anos, uma obra contínua: preservar, contra o ruído e a amnésia, a palavra íntegra da Tradição.

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