Dom Zendejas na ordenação do Padre Eymeric Blanchet SAJM (30 de junho de 2023)
Dom Gerardo Zendejas (n. 1963) formou-se no seminário da FSSPX em La Reja e foi ordenado sacerdote em 1988 por Dom Alfonso de Galarreta, após receber o subdiaconato de Dom Marcel Lefebvre e o diaconato de Dom Antônio de Castro Mayer. Atuou primeiro na Colômbia, onde foi prior em Bogotá e fundou uma escola para crianças carentes, e depois no México e nos Estados Unidos, destacando-se em Ridgefield (Connecticut) e Dickinson (Texas), sempre ligado à formação de escolas e retiros espirituais.
Em 2014 uniu-se a Dom Richard Williamson e, em 2017, foi sagrado bispo por ele e por Dom Tomás de Aquino.
Dom Faure na ordenação do Padre Eymeric Blanchet SAJM (30 de junho de 2023)
Dom Jean-Michel Faure (n. 1941) é um dos principais nomes do tradicionalismo católico. Ordenado em 1977 pela Fraternidade São Pio X, destacou-se pela fidelidade à Tradição e oposição às reformas do Vaticano II. Em 1986, durante uma visita a Ecône, Dom Marcel Lefebvre chegou a lhe perguntar diretamente se aceitaria ser sagrado bispo.
Em 2012, uniu-se a Dom Richard Williamson e fundou a Sociedade Sacerdotal dos Apóstolos de Jesus e Maria (SAJM), dedicada à preservação da Missa Tridentina e à resistência contra o modernismo. Em 2015, recebeu de Williamson a sagração episcopal, necessária para garantir a continuidade da verdadeira fé.
Dom Tomás na ordenação do Padre Paul Renoult SAJM (24 de maio de 2025)
Dom Tomás de Aquino (Miguel Ferreira da Costa, n. 1954) é prior do Mosteiro da Santa Cruz, em Nova Friburgo (RJ), e uma das principais figuras do tradicionalismo católico no Brasil. Formado por Dom Gérard Calvet no Mosteiro de Le Barroux (França), foi ordenado sacerdote por Dom Marcel Lefebvre em 1980 e, em 1987, fundou o Mosteiro da Santa Cruz, com apoio também de Dom Antônio de Castro Mayer.
Em 2016, foi sagrado bispo por Dom Richard Williamson e Dom Jean-Michel Faure, o que foi necessário para assegurar a continuidade da Tradição.
A vida do seminarista está inteiramente centrada no altar e no Santo Sacrifício da Missa, fonte e alma da vocação sacerdotal. Toda a oração e os exercícios de piedade se orientam para esse mistério, com o dia ritmado por momentos de oração comunitária: Prima, oração mental e Missa pela manhã; Sexta ao meio-dia; Completas à noite; além do terço diário e, aos domingos, as Vésperas. Nas sextas-feiras, o terço é substituído pela Via-Sacra, e há ainda dias mensais de recolhimento para renovar a vida interior.
O seminário tem como finalidade formar sacerdotes profundamente enraizados na fé, capazes de resistir às crises da Igreja. O estudo filosófico e teológico é exigente e deve ser assimilado não apenas de modo teórico, mas como amor vivo à Sabedoria encarnada. As aulas são ministradas principalmente pelos dominicanos de Avrillé e complementadas pelo estudo pessoal dos seminaristas, apoiados pela biblioteca.
A vida comunitária é também formativa: pela participação em tarefas comuns e responsabilidades fixas, os seminaristas aprendem as virtudes de humildade e obediência, essenciais ao apostolado. A vida no seminário é equilibrada com momentos de recreação diária, saídas semanais e atividades comunitárias mais extensas a cada trimestre. Há ainda três períodos de férias anuais — no Natal, na Páscoa e no verão —, durante os quais se realiza também algum trabalho apostólico junto de padres ou obras amigas.
Assim, oração, estudo, trabalho e vida comunitária se integram para formar sacerdotes firmes na Tradição, prontos a consagrar toda a sua vida ao serviço de Deus e das almas.